#TBTACIDADE Protesto contra depredação da Praça do Artesão

Relembre a matéria do Jornal “A Cidade” publicada na edição 29 de novembro a 30 de dezembro de 2008

Imagem da matéria do Jornal A Cidade publicada em novembro/dezembro de 2008

JORNAL A CIDADE – 29 de novembro a 20 de dezembro de 2008 – Caderno Cidades

Com originalidade, poetas reivindicaram recuperação da praça

No dia 15 de novembro, integrantes do movimento cultural “Silêncio Interrompido” realizaram um protesto contra o abandono e a depredação da Praça do Artesão, localizada na Rua Padre Batalha, centro de Goiana.

Melados de barro, os manifestantes declamaram poesias e denunciaram com bom humor a grave situação do local que já foi um símbolo da cultura da Zona da Mata, anunciando com o auxílio de um carro de som a “existência de oito vagas para esculturas na praça”, cujo nome já não faz justiça ao que ela se tornou.

No final do protesto os manifestantes se dirigiram até a Avenida Marechal Deodoro da Fonseca (Rua Di­reita), na frente do Casarão da Cultura, onde funciona a Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico, Cultura e Esportes. No local foi criticado o fato de a praça não contar mais com a vigilância da Guarda Municipal.

Um dos idealizadores do protesto, o poeta marginal Philippe Wollney, afirma que é direito e dever de todo o cidadão exigir que o poder público cumpra com as suas responsabilidades. “Enquanto sociedade civil organizada temos o direito de cobrar nossas reivindicações. Cabe a toda a população exigir melhorias sociais. O que aconte­ceu a esta praça não pode ficar no esquecimento. Hoje, ela não é mais dos artesãos, mas, sim, dos vândalos”, enfatizou .

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