#TBTACIDADE Músicos goianenses e a necessidade de união

Relembre a matéria do Jornal “A Cidade” publicada no dia 01 a 15 de Dezembro de 2007

Matéria veiculada no JORNAL A CIDADE – 01 A 15 DE DEZEMBRO DE 2007

JORNAL A CIDADE – 01 a 15 de Dezembro de 2007
Caderno de Cultura – Sessão Alto Falante – Luiz Duarte

A necessidade de uma associação para os músicos locais é inquestionável. Goiana que tem uma tradição secular com as suas bandas, pátria de grandes músicos, compositores e atualmente o celeiro de dezenas de grupos musicais, que refletem a diversidade cultural desse município, agora conta com a sua associação.

E, como já se sabe, toda classe precisa de sua representação legal, através de uma entidade que defenda seus direitos e interesses, pois, em uma sociedade democrática a correlação de forças é um exercício constante. E quando, nos tornamos ausentes de nossos interesses, quem irá reclamá-los?

Chorar o leite derramado é inútil. Reclamar de decisões à revelia é próprio do comodismo e de quem não tem disposição de assumir a sua parcela de responsabilidade.

Evidentemente que uma categoria unida é muito mais forte do que uma dispersa. A criação da Associação dos Profissionais em Música de Goiana (APROMG) vem em boa hora.

Com a perspectiva de crescimento que vivemos em razão dos investimentos do governo federal, estadual e da iniciativa privada, com a crescente conscientização dos vários setores culturais, a iniciativa associativista vem para fortalecer a cena local.

Então, essa é uma oportunidade de organização que temos. Precisamos apoiar e influir nas proposições, ou ficaremos eternamente reclamando da falta de apoio, da exclusão dos artistas locais nas festividades do município e da discrepância de valores pagos às bandas de fora em relação às goianenses. Enfim, a falta de uma política cultural estruturadora.

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